quarta-feira, 15 de julho de 2009

"..."

E um dia ela decidiu viver.
Viver, por assim fazer, com os olhos fechados, os ouvidos atentos e o coração aberto. Viver como se ninguém a observasse, como se o mundo fosse seu, e tudo se resumisse a um jogo de estados, hora alegre, hora triste, porém todos passageiros. Como se não existissem verdades, sendo essas apenas frutos de sua mente. Mente que não pára, que não descansa, e o mais importante, não se cansa de trabalhar o dia inteiro, permitindo-a ,assim, viver. Que faz sua realidade, faz suas vontades, denota o certo do errado de acordo com o tempo e o momento de seu presente, apenas esse tempo e nenhum mais. Logo, vive. Passa o dia dançando entre as estrelas, falando com as paredes e sorrindo para o além; cantando para a chuva, sentindo o céu, e fingindo preocupar-se com puro desdém. Faz da vida uma alegria, da vida uma sina, por puro egoísmo seu, faz dela sua e de ninguém mais. Por fim, simplesmente vive, e assim se satisfaz, de maneira altista e também perspicaz.



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é...pelo menos eu atualizei...sei lá!

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